O delegado Marconi Almino de Lima da cidade de Pindobaçu, a 400 km de Salvador, pediu a prisão preventiva dos três envolvidos no caso da ‘mulher ketchup’. De acordo com o delegado, o inquérito foi concluído no ano passado, mas devido ao recesso de final de ano, o pedido só foi encaminhado ao Ministério Público na sexta-feira (6).
Segundo Marconi, o suspeito de planejar o falso assassinato da mulher ketchup, Carlos Roberto, e a mulher que seria a vítima, Iranildes Aguiar de Arruda, foi indiciado por crime de estelionato, já que os dois induziram a mandante do crime, Nilza Pereira Simões, a erro e a extorquiram. O delegado informou que a pena prevista para estes casos pode chegar a cinco anos.
Já a mandante do crime foi indiciada por ‘denunciação caluniosa’, termo jurídico utilizado quando a pessoa faz uma denúncia falsa. A mandante prestou queixa contra Carlos Roberto alegando que ele a teria assaltado. Ela também deve responder por ameaça de morte, e, caso seja condenada a suspeita pode pegar uma pena de até nove anos, informou Marconi Almino de Lima.
Ainda segundo o delegado, Carlos Roberto está preso há cerca de um mês na cidade de Senhor do Bonfim após cometer furto e assalto na região. O delegado também informou que aguarda o parecer do Ministério Público para que as prisões sejam efetuadas.
(G1)
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